Reflexão Filipenses 2,8.

   Humilhou-se a si mesmo fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz, Filipenses,2,8.   Hoje, celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Exaltado o Cristo pregado no madeiro, exaltado o Cristo que morreu pregado numa cruz para nos redimir de nossos pecados.
Como podemos exaltar, glorificar o sofrimento de alguém? Como podemos dar glórias a um sofrimento tão trágico como foi o de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo?
A primeira coisa que precisamos entender é que a cruz pela cruz não salva ninguém. A cruz era um castigo muito duro, cruel, uma sentença de pena de morte para os piores criminosos. O que nos salva é o Cristo obediente pregado na cruz! Mas, Cristo é obediente a quem? É obediente ao Pai. E o Pai quis Seu filho morto numa cruz? Não! O Pai quis que Seu Filho assumisse plenamente a nossa humanidade e fosse capaz de nos redimir por ela.
O Cristo, morto na cruz, é para nós o exemplo maior de que sofrimento, coisas ruins, doenças e enfermidades não são castigos de Deus. Somos capazes, assim como Ele fez, de transformar aquilo que parece trágico, amaldiçoado, penoso e doloroso em bênção e salvação.
Cristo Jesus transforma o que há de mais negativo na humanidade na maior bênção que podemos receber do céu. O Cristo, castigado por nossos pecados na cruz, é o exemplo maior de como Deus se humilha até o extremo para salvar e redimir a nossa natureza humana.
Por isso, o Cristo crucificado a quem nós, hoje, celebramos e exaltamos é para a nossa redenção, é o nosso salvador.
Nós não tiramos o olhar do Cristo, desta forma nossas igrejas, escolas, casas, todos aqueles que têm Jesus como o seu salvador trazem a sua cruz. Alguns ainda falam: ‘Mas, Cristo ainda está pregado na cruz?’. Não! Ele está vivo e glorioso, mas a Sua morte na cruz nunca será esquecida. Será sempre celebrada, exaltada porque, aquilo que seria a derrota do Senhor foi a maior das vitórias!
Deus quer nos conceder bênçãos e graças quando sabemos abraçar a cruz de cada dia, quando sabemos transformar as nossas derrotas, nossas enfermidades, nossas dores, tudo aquilo que passamos na vida, como comunhão com a cruz do Senhor, em vitória, bênção e glória.
O triunfo do discípulo de Cristo não está na exaltação humana, mas em abraçar a cruz do Senhor como Ele mesmo abraçou. A glória de Cristo começa na cruz; a glória do Seu discípulo começa carregando a cruz de cada dia!