Literatura | Gospel | Pequena Reflexão | Mateus 21:23.

Jesus se depara, em várias situações de Sua vida, com a maldade daqueles que O cercam; e, muitas vezes, são pessoas religiosas, conhecedoras da Lei de Deus, mas tão fechadas em seu mundo e em sua realidade, que não permitem que a Palavra aponte a direção, a conversão e a mudança de vida. Por isso, muitos sumo sacerdotes, anciãos do povo querem sempre colocar Jesus em situação difícil.Quando perguntam a Ele de onde vem Sua autoridade, quem Lhe autorizou a fazer isso e aquilo, não estão interessados em conhecer a verdade; estão interessados em colocar Jesus em situação difícil ou em contradição junto do povo e assim por diante. Jesus percebe a maldade e a malícia no coração deles.Uma vez que a resposta vem com a dose da maldade irônica, Jesus responde com uma santa ironia e os questiona:“Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” (Mateus 21,25).A autoridade na qual fazemos as coisas é apenas humana ou é uma autoridade divina? Olhemos o exemplo dos pais: cada pai e cada mãe devem exercer com seus filhos a autoridade que o Céu lhes conferiu, a autoridade divina. Não fazem isso de forma simplesmente humana e autoritária, fechada num autoritarismo, porque a autoridade divina é de vida. Mesmo que você não seja a mãe mais santa e correta, quando você usa da autoridade que Deus lhe deu, você é o referencial para seus filhos!Os doutores da Lei querem olhar Jesus a partir de uma autoridade humana. “E Jesus pergunta: ‘O batismo de João é de autoridade humana ou divina?’. E eles não responderam para não se comprometer. Jesus então diz: ‘Quando vocês me responderem, eu também responderei de onde vem a minha autoridade'” (cf. Mateus 21, 25-26 ).Permitamos, meus irmãos, que o Senhor Jesus tenha toda a autoridade sobre a nossa vida, a autoridade que o Céu Lhe concedeu e vem do Pai. Quando nos deixamos guiar pela autoridade de Jesus, Ele conduz os nossos passos! Quando nos fechamos na rebeldia, quando queremos seguir nossas tendências humanas (como quiseram fazer tantos doutores da Lei, tantos anciãos, fariseus e homens da época), a autoridade de Deus não nos guia, ficamos à mercê dos nossos desejos e anseios humanos.Esse tempo da graça é para nos submetermos à autoridade divina de Jesus sobre a vida de cada um de nós!