Essa
mulher sofria, há dezoito anos, com um espírito que a tornava
doente e encurvada; ela não conseguia se endireitar de forma
nenhuma. Até que um dia Jesus a tocou e aquele espírito, que a
deixava encurvada, saiu dela. A segunda coisa é que ela se
endireitou e pôde ficar ereta e caminhar normalmente. Sabe, meus
irmãos, existem espíritos no meio de nós que vão curvando nossa
vida e nosso proceder, deixando-nos como pessoas encurvadas na
vontade, na disciplina e na disposição de mover a vida.Existem
espíritos muito negativos, com os quais nós, muitas vezes, não
sabemos lidar; e eles vão crescendo em nós. Fico pensando no
quanto é encurvada a vida de uma pessoa que cultiva o espírito de
amargura, azedume e tristeza! Sei que nenhum de nós quer ficar
amargo, azedo ou triste. Há situações tristes que acontecem em
nossa vida que nos deixam para baixo, mas não há problema em ficar
triste, em passar por problemas difíceis. O problema é quando
paramos ou permitimos que esses espíritos nos paralisem. A tristeza
é tolerável, porque todos nós passamos por isso; agora, passar a
vida toda amargo e azedo por causa de um problema faz a vida da
própria pessoa se amargar. Quem está ao lado dela, quem convive com
ela também vai tornando um pouco amarga e azeda sua própria vida e
existência. Deixe-me dizer a você: Deus não nos quer encurvados,
Ele nos quer direitos, retos. É por isso que a Sua graça, quando
vem ao nosso coração, ao nosso encontro, é para nos endireitar,
tirar de nós aqueles espíritos que nos deixam realmente encurvados.
É preciso olhar para frente; e “olhar para frente” é olhar,
primeiro, para a graça de Deus, é permitir que ela entre, penetre
em nós e nos purifique, lave-nos e renove-nos de tudo aquilo que
está velho, mofado e estragado nosso interior. É preciso retirar o
azedume, a amargura, a tristeza, a mágoa, a decepção e a irritação
que nos tira a alegria de viver. É preciso sacudir esses espíritos,
para que a vida saia da curva na qual, muitas vezes, ela se encontra.
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