Literatura | Gospel | Pequena Reflexão | Lucas 7.6.
Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa (Lucas 7, 6). Um oficial romano está com o empregado doente e precisa que Jesus faça algo por ele. Quero chamar à atenção, pois o oficial romano não é judeu, e não fazia parte daquele contexto religioso. Às vezes, imaginamos que quem não é de nossa religião, que não participa da Igreja, não tem direito à graça, à misericórdia ou àquilo que vem do coração de Deus. O amor misericordioso do Senhor não exclui ninguém; todos têm o direito de se aproximar d’Ele, todos têm o direito de serem tocados e agraciados pela misericórdia divina. Ao celebrarmos o Ano da Misericórdia, precisamos expandir o nosso coração para que a misericórdia de Deus toque muitos que se sentem excluídos e longe da graça d’Ele. A graça divina é para todos, é gratuita e bondosa. A graça divina não é um privilégio para alguns, mas um direito de todos! Não caia naquele prejulgamento de que tal pessoa está sofrendo, porque não tem Deus no coração. Quem tem Deus sofre, quem não O tem sofre também. É verdade que umas sofrem com Ele e outras sem Ele. Porém, é verdade também que todas as pessoas merecem e precisam da graça d’Ele, e a todos devemos levar a bondade e a misericórdia. Não cabe a nós excluir ninguém, mas a todos devemos ser a presença misericordiosa do amor do Pai.
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