Gospel | Pequena Reflexão.

 Precisamos caminhar direcionados e guiados pela fé desse Deus único, no qual depositamos a nossa confiança. 

“Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” (Mateus 8,26).
Quando estamos fracos na fé, o medo se apodera de nós. Quando não alimentamos a nossa fé ou a deixamos rarefeita, do jeito em que se encontra, não fortalecemos a nossa confiança e começamos a estremecer, o medo se apodera de nós diante das tempestades, dos mares agitados da vida, das ondas contrárias, dos ventos impetuosos que vêm ao nosso encontro.
Muitas vezes, desanimamos, desesperamos, perdemos a confiança e começamos a gritar. Por isso, Deus não nos quer desesperados, desanimados nem caminhando no desalento, Ele quer que caminhemos sob a luz da fé. Por maiores que sejam as ondas agitadas dessa vida, sobrevivemos e caminhamos firmes quando não tiramos d’Ele o nosso olhar.
Quando olhamos para nossos medos e receios, quando paramos nas dificuldades, diante dos fantasmas, dos assombrações, de tudo aquilo que está ao nosso lado, apavorando-nos por dentro ou por fora, nossa tendência é desanimar. Deus, no entanto, não nos quer desanimados, porque o desanimado é aquele que está perdendo o ânimo, a alma, a vida, o alento e a fé. A fé nos mantêm vivos e confiantes na certeza de que o Senhor cuida de nós nas tempestades mais agitadas da vida.
Não alimentemos os medos, não demos razão nem vazão a eles, não permitamos que os medos cresçam e aniquilem nossa alma e o coração, mantendo-nos reféns dele. Não podemos ser reféns, presos do medo. Precisamos ser, cada vez mais, reféns da fé, dominados por ela, sobreviventes pela fé. Precisamos caminhar direcionados e guiados pela fé desse Deus único, no qual depositamos a nossa confiança e toda a nossa vida.
Reze: “Senhor, eu creio em Ti, creio firmemente que Tu és o meu Deus, o meu Senhor, mas olha para a minha fraqueza, olha para a minha miséria. Eu, muitas vezes, desanimo, estou no desalento e tiro de Ti a minha confiança. Tu és o meu Deus, o meu Senhor, é em Ti que eu confio e em ninguém mais!”.

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