Literatura | Gospel | Pequena Reflexão | Lucas 1,80.

“E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel” (Lucas 1, 80). Na alegria de celebrarmos o nascimento de São João Batista, queremos fazer festa a esse grande acontecimento. É Jesus quem vai nos recordar que entre os nascidos de mulher não houve ninguém maior do que João, mas quem se fizer menor no Reino dos Céus, será maior do que ele [João]. Primeiro, Jesus vai exaltar a figura de João Batista, escolhido já no ventre de sua mãe, consagrado, santificado e designado para ser profeta de Deus. Hoje, no Brasil, sobretudo no nordeste brasileiro, acendem-se muitas fogueiras, comem-se muitas comidas típicas tradicionais para festejar o São João. Entretanto, poucas pessoas sabem quem é, de verdade, João Batista. Um homem austero, de uma vida disciplinada, regrada pelo Evangelho, pela vivência da Palavra de Deus, que se consagrou a viver em sua vida os desígnios divinos. Como seria bom se, em cada fogueira que se acendesse, em cada rojão e celebração, as virtudes em honra a São João Batista fossem recordadas e celebradas. As festas de São João Batista tornaram-se muito mais pagãs do que cristãs, mas não vamos perder o foco, o essencial. A primeira coisa a se falar é da alegria de Zacarias, pai de João, que soltou a língua quando ele nasceu para louvar, bendizer e agradecer a Deus pelo presente dado, presente divino. É um convite que faço a todo pai e toda mãe, a toda mulher que está esperando seu filho nascer, a todo pai que sabe o significado da vida. Quando seu filho viver a vida, quando chegar, pegue-o nos braços, louve, bendiga ao Senhor. Vamos agradecer muito a Deus por nossos filhos, pois cada criança é uma bênção, uma dádiva divina. A segunda coisa é que João crescia e se fortalecia em Espírito. Como queremos que nossos filhos, nossas crianças e adolescentes cresçam e se fortaleçam no Espírito! Chamo à atenção para que nossos pais não se preocupem apenas com a educação material e física de seus filhos, mas fortaleçam a vida no Espírito de nossas crianças. Porque não é a escola, nossos computadores nem smartphones que vão conceder vida espiritual a nossos filhos, pois esta é concedida primeiro vivendo-a, dando um alimento sólido como o Espírito, para que os filhos cresçam. Se quisermos que nossas crianças sejam realmente guiadas por Deus nessa vida, precisaremos levá-las até Ele.

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